Resenha: Terra das Sombras (A Mediadora #01) - Meg Cabot

Título: A Terra das Sombras, Vol. 01
Série: A Mediadora
Título Original: Shadowland
Edição: 2004
Editora: Record
Tradutor: Clóvis Marques
Nº de Páginas: 282 páginas
Pontuação:  ♥ ♥ ♥ ♥ ♥
() Favoritado!

Sinopse: Falar com um fantasma pode ser assustador. Ter a habilidade de se comunicar com todos, então, é de arrepiar qualquer um. A jovem Suzannah seria uma adolescente novaiorquina comum, com seu indefectível casaco de couro, botas de combate e humor cáustico, se não fosse por um pequeno detalhe. Ela conversa com mortos. Todos eles. Qualquer um. Ela é uma mediadora, em termos místicos, uma pessoa cuja missão é ajudar almas penadas a descansar em paz. Um dom nada bem-vindo e que a deixa em apuros com mãe e professores. Como convencê-los da inocência nas travessuras provocadas por assombrações? Essa é a emocionante trama de A mediadora série best seller de Meg Cabot, que ganha nova capa. 
Em A TERRA DAS SOMBRAS, primeiro volume da série, Cabot apresenta a vida desta mediadora divertida, que tem certa ojeriza a prédios antigos — quanto mais velho um edifício maiores as probabilidades de alguém ter morrido dentro dele —, um pai-fantasma nada ausente e uma nova família, que inclui um pai adotivo e três irmãos postiços. A história começa com a mudança de Suzannah para a ensolarada Califórnia e, para seu desespero, uma casa do século passado. Assombrada, claro. Só que por um fantasma bonitão, que nada faz para assustá-la. Muito pelo contrário.
Os problemas de Suzannah, porém, não estão só no lar, mas também na escola. Lá, o espírito de uma garota, que se matou por causa do namorado, ameaça a segurança de todos. Só Suzannah com suas habilidades e poderes especiais pode salvar seus amigos e professores da fúria terrível de uma assombração com grandes poderes...


“Ele piscou com aqueles enormes olhos negros. Suas pestanas eram mais longas que as minhas. Não é sempre que eu dou de cara com um fantasma que também é uma graça, mas aquele cara... caramba, ele devia ter sido uma coisa quando vivo, pois ali estava ele morto e eu já queria adivinhar como eram as coisas por baixo da camisa branca que usava (...).” 


Suzannah Simon é uma adolescente de 16 anos que possui um dom um tanto peculiar: ela não somente pode ver e falar com fantasmas, como também ‘chutar suas bundas’ quando necessário. Desde muito nova, ela percebeu que seu dom (dom esse que ela não pediu e ficaria muito feliz em devolver seja lá pra quem o deu a ela) era algo único e que ninguém mais, nem mesmo sua família poderia compreender. Por tanto, ela o guarda para si, evitando assim ser taxada de louca. 

“Pode crer que não é o destino que eu desejaria a ninguém” 

Desde o momento em que compreendeu que era uma mediadora, ou seja, a pessoa que deve guiar as almas atormentadas dos mortos até o outro lado para que descansem em paz, ela vem tentando fazer seu ‘trabalho’ da melhor forma possível. Embora, às vezes, sua falta de empatia com as pobres almas seja um empecilho, se bem que é cada alma ‘pé no saco’ que aparece... 

“[...] simplesmente sou o contato para praticamente todo mundo que estica as canelas deixando as coisas... digamos incompletas. E aí, quando posso, eu ajeito as coisas.” 


Basicamente os fantasmas das pessoas que não conseguiram atravessar para seja lá onde devem ir depois de morrer, recorrem a Suze para que ela termine as coisas que ficaram pendentes nessa vida e os impede de ir para o ‘pós-vida’. Infelizmente, isso mete nossa mocinha em um monte de encrencas e a torna a ‘esquisitona’ com direito a visita a psicanalistas. Como se não bastasse todos os problemas com os quais Suze tem que lidar, sua mãe resolve casar-se novamente e, após anos de viúves, ela encontra Andy, o homem que a faz ser enjoativamente feliz, segundo Suzannah. 

Suze não está chateada que sua mãe está feliz com o novo marido nem nada do tipo, o que a incomoda é o fato de ter que se mudar de Nova York a cidade onde morou durante toda sua vida, para a Califórnia, e dividir a nova casa comprada pelo casal com os três filhos de Andy. Mas ela fará isso, por sua mãe. Logo quando chega a cidade ela se encanta com a beleza do lugar, as praias, as palmeiras, o sol.... Porém, nada é perfeito e ela descobre que a escola onde estudará e até mesmo a casa onde ela irá morar tem mais de 150 anos. Aí, você pergunta: Qual o problema disso? Simples, quanto mais antiga é a construção, mais chance de algum pobre infeliz ter tido uma morte terrível no lugar e sua alma ter ficado presa lá. Traduzindo: Problemas à vista. 

A mãe de Suze acreditava que, agora em uma nova cidade ,sua filha deixaria os velhos problemas para trás e recomeçaria, seria uma menina ‘normal’, uma vez que ela sempre acreditou que a causa do comportamento esquisito da filha fosse a perda precoce do pai. Sebe de nada inocente... 

“Ela sempre quis ter uma filha adolescente legal e normal. Em vez disso, foi arranjar a mim.” 

Acreditando nesse recomeço, ela e Andy preparam o melhor quarto da casa para Suze, porém, assim que adentra o cômodo, Suzannah percebe algo muito mais chamativo que a cama de dossel ou os vários frufrus ao redor do quarto (coisas que nem de longe fazem o estilo dela). O que mais chama a atenção dela é o fantasma que está sentado em sua janela, um fantasma muito gato e gostoso, diga-se de passagem...


“Não era justo. Não era mesmo. Os mortos não deveriam ter aquela pinta toda de Jesse, recostado ali na minha cama com o sol entrando de lado e ressaltando suas feições perfeitas” (...). 


Inicialmente ela é dura com o fantasma que é mais do que camarada. Jesse, como gosta de ser chamado, está habitando aquele cômodo há mais de 150 anos e não está nem um pouco a fim de deixá-lo, principalmente, agora com a chegada da nova moradora. Nossa mocinha além de lidar com toda a mudança, adaptação ao novo ambiente e a seus irmãos adotivos, terá de ser colega de quarto de um fantasma sexy com descendência espanhola e resistir duramente a se apaixonar pelo belo da terra dos pés juntos. 

A Terra das Sombras apenas nos introduz as aventuras de Suzannah e Jesse. Ela irá se aventurar e se meter em várias confusões ao longo da série. O livro é narrado em primeira pessoa. 

Por mais que as vezes a protagonista tenha seus momentos ‘mimimi’, é um livro muito divertido e viciante, a escrita é fluída e fácil, muito gostosa de ler. 

A série A Mediadora, acredito que seja a mais conhecida dos fãs de Meg Cabot depois de O Diário da Princesa e também uma das mais amadas. A série é um infanto-juvenil sobrenatural, originalmente composta por seis livros: Terra das Sombras, Arcano Nove, Reunião, A Hora Mais Sombria, Assombrado e Crepúsculo. Recentemente a autora acrescentou a séria um conto, com o título de O Pedido e um sétimo livro, Lembrança, em que novamente temos nosso querido casal Suze e Jesse protagonizando novas aventuras.

   Próximo livro da série:






2 comentários :

  1. A capa é perfeita e a resenha também. Já tinha visto resenhas desse livro, mas não me interessou muito, mas a maneira como esclareceu me mostrou outra visão pra obra, vou dar uma chance. bjs

    Taynara Mello | Indicar Livros
    http://www.indicarlivros.com/

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    1. Olá, A Mediadora é uma série de livros que tem a escrita inteligente, leve e fluída, Meg consegue tratar temas que pode ser pesados de forma leve, e até cômica. A história é simples e atrativa, é deliciosa de ler. Além de ter o Jesse que é divo, claro <3 Dê uma chance, acho que vai gostar^^

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